quarta-feira, 19 de agosto de 2015

JOAQUIM DOS SANTOS LOUREIRO


Joaquim dos Santos Loureiro era natural de Laguna,  Santa Catarina . Era filho de Manuel Francisco Loureiro, natural de São Pedro de Pedroso bispado do Porto, Portugal e de Maria Josefa do Espirito Santo, natural da Villa das Velas da ilha de São Jorge, freguesia de Nossa Senhora do Rosário,Açores Casou em Santo Antonio da Patrulha, com Maria Eufrásia Lopes, filha de Antonio José Lopes  natural de Évora, freguesia da Sé Portugal filho de Antonio Lopes e de Mariana de Jesus e de Helena Eufrásia Pereira,  natural e batizada na freguesia de N. Senhora do Rosário do Rio Grande do Sul, filha de Manoel Antonio de Bitancur e de Maria Anna de Bitancur naturais da ilha Graciosa do bispado de Angra, Açores.
             “A partir de 1801 as Missões foram tomadas por uma força comandada por Manuel dos Santos Pedroso e José Borges do Canto. Expulsos os espanhóis , se estabelece um maciço movimento em direção ao território desocupado. Os filhos e netos dos açorianos chegados há cinquenta anos iniciam uma nova jornada rumo aos Sete Povos, espaço que havia sido destinado a seus pais e avós”(Vera Lucia Maciel Barroso em Presença Açoriana)

Joaquim dos Santos Loureiro, vamos encontrá-lo em São Borja, no grupo dos primeiros repovoadores. Concessionário de duas sesmarias, a primeira data de 1811 (N 271 M15 C4} e outra de 1823 (N 1729 M.159 C 60) documentos do Arquivo Público do RS.
A sesmaria de 1811 está assim descrita:                                                                                                                                                                                                                                                                                          Campos citos na Estrada Geral que vai pela Coxilha de São Miguel ao Passo da Cruz do Rio Uruguai e confrontam pela frente com campos do Alferes Francisco Machado, por outro com os do Padre Alexandre e fundos com terras de Atanázio José Lopes.Concedido por D. Diogo de Souza.         
Joaquim é pai dos coronéis Manoel e José dos Santos Loureiro, defensores legalistas durante a revolução farroupilha.
Atanázio José Lopes também é um dos povoadores do vizinho Itaqui (Silveira 1979 p.382 )
Silveira comenta em sua obra p.87 sobre a tentativa de Andresito Artigas de invadir as Missões em 1816:
“....Nos primeiros dias de Setembro transpõe o Uruguai em frente a Itaqui.A pequena guarda, comandada pelo furriel de Milícias Athanázio José Lopes retirou-se para sua estância de São João, distante trinta quilômetros.Aí foi  ter o inimigo. Athanázio em vez de ocultar-se no extenso matagal, quase contínuo a sua vivenda, e que se estende até internar-se no grande banhado de S. Donato, teve a indesculpável temeridade de resistir com seus companheiros. Estes – ele próprio e quase toda a familia – foram exterminados...”
“Da familia de Athanázio escaparam uma escrava e duas filhas de tenra idade, Ana e Antonia. Estas foram casadas mais tarde com os coronéis Manoel e José dos Santos Loureiro respectivamente conforme comprovado atraves do assentamento – 2c-81v. de Santo Antônio da Patrulha.
 (Moacyr Domingues  -Antigas Familias Patrulhenses em Presença Açoriana).


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